A Viação Garcia se destaca entre as cinco maiores empresas do setor no País!!!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

UM RECORTE NO TEMPO...


Adoro Ônibus

"Durante todos aqueles anos, a empresa aprendera a expandir seus negócios no mesmo ritmo da colonização e do desenvolvimento da região. Habituara-se a chegar na frente. Sabia que para continuar no mesmo caminho deveria inovar permanentemente, modernizar sempre o equipamento, renovar pelo menos a décima parte da frota a cada ano, ajustar continuamente a rede de filiais e agências, criar novos serviços - enfim, operar com a capacidade e agilidade exigidas em cada época ou circunstância. Naquele mesmo ano, ela assumiu a denominação Viação Garcia Ltda. Celso Garcia Cid e José Garcia Villar eram incansáveis, estavam sempre orientando, administrando, ensinando, mostrando como se devia fazer para cativar os usuários. O treinamento de pessoal, a segurança, a manutenção deveriam merecer mais atenção ainda. Era importante que as comunidades se sentissem tão próximas da empresa como nos primeiros tempos. Também visionários, os dois apostavam sua garra e enorme força de vontade no empreendimento, afrontando lama, poeira, falta de infraestrutura e de recursos técnicos, arriscadas travessias de balsa, enormes extensões de mata fechada. Nada disso foi capaz de fazê-los esmorecer. Em 1961, Londrina passou a ter sua ligação com a capital do Estado, Curitiba, totalmente asfaltada. Viajar de ônibus começava a deixar de ser uma aventura e as pessoas iam descobrindo o prazer de deslocar-se com conforto ― mas descobrindo aos poucos, já que muitas outras estradas ainda continuavam precárias, enquanto mais e mais cidades brotavam no meio do sertão. Ônibus novos e mais resistentes eram acrescentados à frota e até estações rodoviárias a empresa construía. Na verdade, fez até estradas nessa época, ainda como nos primeiros tempos." 

LIMA, N.; GÔMARA, A. R. de Barros (in memoriam).
  Sonhos sobre rodas: a saga dos pioneiros 
do transporte rodoviário de passageiros no Brasil
Brasília: ABRATI, 2012. (p.48-49).

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