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domingo, 1 de setembro de 2013

LONDRINA A FAZENDA VELHA BRASILEIRA...


O agrimensor Ulisses Faria Bandeira conheceu a Fazenda Velha Brasileira em 1939, mas fixou residência alguns anos depois. Foi o primeiro morador a se casar na colônia, e em 1956 se elegeu prefeito e viveu em Paranavaí até os últimos dias de vida.
Ulisses Faria, que nasceu em São Mateus do Sul, no Sudeste Paranaense, se mudou para Londrina aos 17 anos, em 1938, após aceitar um convite do tio Francisco de Almeida Faria para trabalhar na 4ª Inspetoria de Terras do Estado.
Bandeira se dedicou muito a atividade e logo se tornou o braço direito de Francisco de Almeida, diretor da inspetoria. O ofício, Ulisses aprendeu rápido, e em 1939 foi um dos ilustres convidados a participar da viagem de inauguração da linha Londrina-Fazenda Velha Brasileira, da Viação Garcia.
Segundo o ex-prefeito Ulisses Faria, em entrevista à prefeitura, há algumas décadas, a viagem teve início às 17h30. Chegamos a Brasileira por volta das 14h do dia seguinte, afirmou. Além de Faria Bandeira, entre os passageiros da primeira viagem da Viação Garcia a Fazenda Velha estavam o prefeito de Londrina, João Lopes, e o fazendeiro Humberto Alves de Almeida.
Os viajantes logo apelidaram a estrada de Londrina a Fazenda Velha Brasileira como “Túnel Verde”. Como referência à mata densa e virgem que predominava na região Noroeste do Estado. De acordo com pioneiros, o cenário era tão bonito que chegava a ser inacreditável.

Jardineira que fazia a linha Londrina-Colônia Paranavaí em 1946

Muitos pioneiros chegaram a Velha Brasileira com o ônibus da Garcia

Naquele tempo em que as viagens duravam de 17 a 18 horas, o “Pavão”(Catita) nunca deixou de cumprir a linha, nem quando havia só dois ou três passageiros. Com o passar dos anos, a demanda aumentou e a Garcia quadruplicou o número de viagens. “Em vez de duas por mês, ampliou para duas por semana”, como enfatizou a pioneira fluminense Palmira Gonçalves Egger.

Jardineiras também traziam notícias (Foto: Francisca Schueroff)

Com as jardineiras não chegavam apenas pessoas, mas também informações, conforme palavras da pioneira Inês Colombelli: “Sempre às 11h e às 14h, mulheres e crianças corriam até os ônibus para saber das notícias”, explicou. Era o único jeito da população se informar sobre o que acontecia no Paraná, no país e no mundo.

Texto retirado e adaptado do site Davi Arioch – Jornalismo Cultural.

Disponível em:  http://davidarioch.wordpress.com


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